Um amplo grupo de CEOs e executivos de vários setores avalia o que a liderança corajosa significa hoje
Embora algum concurso, ou refute total , tenha o famoso primeiro-ministro britânico Winston Churchill disse ou não "o sucesso não é definitivo, o fracasso não é fatal: é a coragem de continuar o que conta", o poder dessa afirmação parece grande, independentemente da origem . Em meio às consequências imprevisíveis da pandemia do COVID-19, essa citação é bastante profética. Ele fala que a prosperidade não é um dado adquirido e a noção de que o fracasso em si não é uma sentença de morte. Em relação aos negócios, especificamente, também evoca muitas perguntas sobre a própria natureza da "coragem" - um conceito frequentemente caracterizado pela demonstração de "força diante da dor ou do sofrimento".
Obviamente, presume-se que líderes de sucesso possam e devam ser inerentemente corajosos, mas em que consideração exata a coragem é uma qualidade gerencial de missão crítica? Até que ponto um líder deve exalar coragem versus humildade? Que ações, ou resultados disso, exemplificam quão corajoso - ou não - um líder é? Pode uma demonstração de coragem totalmente bem-intencionada sair pela culatra e acabar fazendo mais mal do que bem?
Atualmente, estamos vivendo em um momento sem precedentes e decididamente desafiador, no qual a coragem parece estar na ordem do dia. Na tentativa de reunir alguma clareza cristalina sobre como isso é realmente definido e percebido na prática, levei essas e outras perguntas a uma variedade de especialistas e líderes da comunidade empresarial. O resultado dessa divulgação é tão revelador quanto inspirador, com contribuições importantes incluindo essa sabedoria de primeira linha.
Confie no teu taco.
Por sua própria natureza, a noção de coragem conota perigo e evoca uma sensação de medo. Não havia perigo, não era necessário ter coragem. Até este ponto, Douglas A. Hicks, reitor da Universidade Oxford de Emory University , ressalta que a coragem não apenas permite que alguém "corra riscos que os outros temem para conseguir algo importante", mas também que isso exige uma espinha dorsal. “Coragem não é colocar o dedo no ar para ver para que lado o vento está soprando, o que os outros estão dizendo. Requer autoconfiança e determinação. Os CEOs demonstram coragem quando se comprometem a manter os funcionários na folha de pagamento diante da recessão e fazem o que for necessário para criar lucratividade a longo prazo ”, afirmou ele.
Stacy Caprio, do Her.CEO , concorda, oferecendo que “um líder corajoso tem a capacidade de analisar os dados e tomar decisões, mesmo quando essas decisões vão de encontro à opinião pública, à mídia e ao pânico do público em geral. Muitos líderes não têm essa capacidade, mas um verdadeiro líder é capaz de tomar decisões independentemente do medo e do pânico em massa. ”
Para as empresas que não são exatamente lineares com algum tipo de começo e fim denotável, operando como um processo contínuo e em constante evolução (como assistência médica, educação e gestão financeira), o presidente e CEO da Nicola Wealth , John Nicola, pede que “coragem vem da consistência da sua mensagem, da sua capacidade de apoiá-la e da lealdade do seu pessoal em entregá-la em todos os ambientes ". Não apenas pertinente às ações de alguém, Nicola ressalta que o moxie também se manifesta em um sentido passivo ao "optar por não fazer nada diante da pressão implacável para agir". Isso é uma coragem de convicção, baseada nos princípios de um líder individual, de uma equipe de liderança ou da empresa em geral.
Em meio aos desafios sempre crescentes conduzidos por coronavírus e durante eventos catastróficos anteriores, como o "colapso das pontocom" e a Grande Recessão Financeira de 2008, Nicola se apoiou na ideologia corporativa para sustentar. "Durante cada um desses períodos, estávamos sob pressão para vender à medida que os mercados caíam, para não reequilibrar e tentar pegar uma faca que caía, entrar em dinheiro e enfrentar a tempestade", disse ele. No entanto, Nicola reuniu sua coragem e optou por "fazer o que acreditávamos ser o certo" - uma decisão que, segundo ele, resultou em benefícios significativos de desempenho para os clientes de sua empresa.
Qual a importância desses tipos de instintos? O CEO da Família de Empresas do Sudoeste , Dustin Hillis, sabe muito bem, lamentando um tempo na empresa quando ele tinha dúvidas sobre a sustentabilidade do modelo de negócios - várias facetas nele - naquele momento. “Em vez de ter coragem e realmente testar ousadamente novos modelos, e correndo o risco de minha própria renda e reputação, fui contra o que meus instintos estavam me dizendo. Como resultado, pagamos US $ 1 milhão em dívidas e quase tivemos que encerrar o negócio. Fazer o pivô para mudar o modelo para o que acabamos fazendo com o treinamento e a consultoria foi duas vezes mais difícil do que teria sido dois anos antes quando eu tive o pensamento. Mas não tive coragem de realmente agir sobre o que os números, o feedback e meus instintos estavam me dizendo. ”
Com isso, é compreensível que Hillis atualmente defina coragem como "ter medo e agir de qualquer maneira". Ele também defende possuir e ser ousado em meio a essa angústia. "Os verdadeiros líderes são os que reconhecem que têm medo e enfrentam um desafio significativo, e, no entanto, perseveram e dobram as atividades nos momentos mais difíceis", disse ele.
Jennifer McCollum, CEO da empresa de desenvolvimento de liderança Linkage Inc. , Confirma ainda mais que líderes corajosos se mantêm firmes em seus padrões pessoais. McCollum cita as descobertas de pesquisa de sua empresa, que ela afirma serem extraídas de 100.000 avaliações de liderança com dados de mais de um milhão de líderes, revelando comportamentos específicos que tornam um líder corajoso. Um dos três encontrados é "atua alinhado aos valores pessoais em situações desafiadoras, conflitantes ou ambíguas. ” Com coragem como uma característica de caráter que não deve ser descartada como um determinante chave das realizações gerais de um líder, McCollum esclarece que, através do estudo de sua empresa há mais de 30 anos sobre o que os líderes mais eficazes fazem, “sabemos que a coragem é uma prática crítica de liderança que diferencia os líderes mais eficazes do resto. "
Abrace a vulnerabilidade.
Segundo Aaron Velky, CEO da Ortus Academy , a liderança corajosa inclui a decisão de ser sincero e vulnerável. “Se é fácil compartilhar a verdade e se você sabe o que falar a verdade criará como resultado, a coragem é a capacidade de oferecer onde você está e o que é real para que alguém possa processá-la individualmente.” Porém, enviar corajosamente mensagens duras não é suficiente, pois Velky esclarece que: “Quando compartilhamos a verdade, precisamos estar preparados para ouvir, mas a audição é vulnerável e isso também é importante. Coragem é possuir o que estamos experimentando. Vulnerabilidade é compartilhá-lo - o bom, o ruim e o emocionalmente estridente. ”
Ser capaz de admitir e compartilhar sobre incertezas futuras também fala da vulnerabilidade como uma faceta de liderança corajosa. De fato, Velky diz que a decisão de reconhecer não apenas o que é verdadeiro e conhecido, mas também o desconhecido, é outra decisão distinta que um líder corajoso toma. Para demonstrar coragem, Velky afirma que é preciso estar ferozmente comprometido em reconhecer o que e quanto você não descobriu. “Declarar o desconhecido reduz a toxicidade que é sentida quando você esconde os medos e os motivos para tê-los. Medos são bons, o desconhecido é bom - depois que você o reconhece.
Um líder de negócios que está caminhando nessa vulnerabilidade altamente exposta é Mylen Yamamoto Tansingco, CEO da Cropsticks , Inc. - uma B Corporation de espírito social e ambiental, operando no setor de serviços alimentícios e hospitalidade. "Eu não tenho todas as respostas e também não vou fingir que tenho", ela admite rapidamente. Como exemplo, Tansingco compartilhou publicamente o que o Cropsticks está passando atualmente no meio do COVID-19. Em seu vídeo do YouTube intitulado " Minha empresa pode sobreviver?, ”Ela compartilhou a história da pequena empresa de sua empresa de forma cativante, desprotegida e altamente pessoal. "Espero manter nossa comunidade motivada e nos sentirmos vistos durante esse período", embora ela entenda que isso não é sem algum nível de risco. "Espero que não se torne um 'fracasso de coragem' depois de tudo isso", disse ela. No entanto, ela deu o salto de fé naquele desconhecido de qualquer maneira.
A oradora, escritora e treinadora da Fortune 500, Heather Coros, afirma que a coragem é contagiosa. Ela enfatiza que curiosidade e inovação só são acessíveis no cérebro quando existe uma sensação de segurança. “Se você espera que sua equipe se incline, eles precisam de algo que pareça seguro. Por ser esse espaço seguro, você dá o dom de força e vulnerabilidade a toda a equipe. E, como sabemos, a vulnerabilidade é essencial para habilidades altamente preferidas, como transparência, comunicação clara e coesão da equipe. ” Talvez o mais importante nessa era pós-pandêmica seja a estimativa de Coros de que "a liderança corajosa cria uma sensação de estabilidade em meio ao caos".
Seja destemido, apesar.
Baseando-se exclusivamente em suas experiências como comediante de stand-up antes de entrar no mundo corporativo, Jennifer Jay Palumbo, CEO da Wonder Woman Writer, LLC , sente que ser um líder corajoso é realizado por ter uma postura inabalável. "Você precisa acreditar em si mesmo e em sua idéia, não importa como a pessoa na sala reaja ou não" e "confie em que você é talentoso e inteligente o suficiente para descobrir e ainda realizar a tarefa em questão".
Mike Zaino, Presidente e CEO da TZG Financial , compara esse tipo de determinação necessária entre os líderes organizacionais à de um oprimido que continua lutando com persistência implacável, apesar dos resultados anteriores. É "ser derrubado sete vezes e ficar em pé oito", diz ele. No entanto, essa obstinação não deve estar acima de qualquer crítica, pois Zaino ressalta ainda que certamente é preciso coragem para não apenas ouvir - mas aceitar - críticas construtivas. "Você está aprendendo ou está morrendo", diz ele.
A idéia de que uma liderança corajosa exige disposição e capacidade de fracassar e "voltar a funcionar", não importa quantas vezes seja necessário, é compartilhada pelo CEO da Mercy Project, Inc. Chris Field. O que particularmente captura minha imaginação é a crença de Field de que, para que a coragem seja um ativo de liderança, ela deve ser uma escolha combinada - uma decisão diária - em vez de uma casualidade. "A coragem é um músculo, um que devemos exercitar e crescer sendo corajosos ... uma decisão de cada vez", ele afirma. "A coragem assume muitas formas, mas nenhuma delas acontece por acidente."
Embora transmitir coragem seja um absurdo, a CEO da Organização das Presidentes das Mulheres , Camille Burns, alerta que é importante exalar confiança sem arrogância. "Acho que as pessoas frequentemente confundem correr riscos com serem corajosos", disse ela. “Arriscar é uma jogada ousada. Mas é ainda mais corajoso fracassar, aceitar que algo que você tentou não teve o resultado que você queria ou esperava. ”
Mesmo assim, a assunção de riscos certamente leva seu quinhão de bravata e ilustra devidamente os líderes com esse atributo. Tim Chen, co-fundador e CEO da NerdWallet , destaca a perspectiva de momentos de crescimento em tempos de crise - a que estamos imersos no momento. Ele aprecia a extensão em que o COVID-19 deu início a um momento decisivo para os líderes empresariais. , oferecendo: "Mesmo navegando com incertezas sem precedentes, vejo isso como uma grande oportunidade para o tipo de tomada de decisão corajosa e tomada inteligente de riscos que leva a um imenso crescimento pessoal e profissional", disse ele. "Na verdade, posso acompanhar a maior parte dos meus maiores períodos de crescimento pessoal até uma crise anterior."
Crises à parte, a colega de Chen, Kelly Gillease, NerdWallet CMO, vê uma oportunidade para assumir riscos com coragem. “Os grandes líderes demonstram coragem em pequenas maneiras todos os dias, incentivando riscos e pensamentos maiores ou sendo vulneráveis e empáticos quando uma situação exige”, disse ela. Quanto à chutzpah mencionada anteriormente, “ter vontade de chamar o elefante na sala” também é um comportamento corajoso que Gillease indica que ela se esforça para modelar.
Ao tentar conotar coragem, atitude também é o nome do jogo. É importante moderar a dita chutzpah para que ela não pareça excessivamente audaciosa. Um comportamento arrogante nunca é particularmente bem-vindo nos negócios, mas esse tipo de disposição pode condenar a imagem de um executivo de maneira verídica - especialmente ao tentar navegar em uma gafe. "Quando alguém não reconhece o que não sabe ou o erro que cometeu, é uma falha de coragem", adverte Burns. “Ingenuidade sustentada é quando você nega o fracasso, ou quando tenta culpar alguém ou bloquear a escrita nas paredes. Se não houver aprendizado derivado do fracasso, não haverá conquista. Então, é uma falha dupla. ”
Ao todo, é aparente que práticas de negócios corajosas são guiadas não apenas por coragem e coragem, mas também por orientações focadas e inabaláveis que mantêm o líder no caminho. Basta perguntar a Field, que pensa: "Coragem é conhecer nossa Estrela do Norte e checar regularmente para garantir que ainda estamos indo para lá". ~~~
Merilee Kern, membro oficial do Conselho Empresarial da Forbes, MBA é uma analista de marca, estrategista e futurista de reputação internacional, que reporta notáveis criadores de mudanças no setor, mudanças, agitadores e inovadores em todas as categorias B2B e B2C. Isso inclui especialistas em campo e líderes, marcas, produtos, serviços, destinos e eventos. Merilee é fundadora, editora executiva e produtora de "The Luxe List", além de apresentadora do " Savvy Living ", sindicado nacionalmentePrograma de TV. Como uma voz prolífica de negócios e tendências de consumo, estilo de vida e lazer na indústria e formador de opinião, ela mantém o dedo no pulso do mercado em busca de itens novos e inovadores e experiências exemplares a todos os preços, do preço acessível ao preço mais baixo. extremo - também mergulhando nas mentes por trás das marcas. Seu trabalho alcança milhões de pessoas em todo o mundo via TV aberta (seus próprios programas e muitos outros em que ela aparece), além de uma infinidade de publicações impressas e on-line.
